domingo, 27 de março de 2011

Miragem

Ficou a saudade daquilo
que não pode ficar.
Ficaram as fotos dos momentos
que não podem voltar.
Pra onde vai o amor,
quando não se encontra em nós?
E o vazio que fica,vai deixando
espaço para muitas dúvidas,
muitos nós.
Não irei culpar o tempo
por aquilo que não se concretizou.
Se a base não era forte,
que culpa tem o último tijolo
que no primeiro vento,se desequilibrou?
Lembranças,certamente ficarão.
Quando falha a memória,
fala mais alto o coração.
Quando amor não foi o bastante,
não convém insistir.
Não se pode reconstruir aquilo
que nem começou a existir.

(Luana Martins)

2 comentários:

Thamiris Valente disse...

Adoro a maneira que escreve. Transporto-me para dentro de suas ideias, seus poemas. Quando a saudade chega, a miragem vem... E é ela que nos alimenta, alivia a dor...

Unknown disse...
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