sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A Música em Nós

A música toca e toca em quem ouve.
Traz de volta lugares,pessoas,momentos.
Faz rir,chorar,voltar no tempo.
Se a música tocar
e as pernas quiserem dançar,dance.
Não importa.
A arte permite loucuras.
Quando a música tocar
e o coração apertar,telefone.
Foi um momento que voltou,
trazendo a pessoa que o tempo levou.
Mas,quando a música tocar
e o coração acelerar,
também não deixe de telefonar.
Foi uma lembrança,
não muito distante que voltou,
daquele beijo que os lábios
sentem que não acabou.
Sempre que a música tocar,
sinta,sonhe,viaje...
Permita-se ser invadido e tomado
por essa incrível e poderosa arte.

(Luana Martins)

domingo, 10 de outubro de 2010

Grandes Decisões X Pequenos Detalhes

Hoje resolvi abordar um tema um tanto complexo,porém,interessante.Confesso ser um assunto que não costumo falar muito,mas, hoje assisti a um filme que me fez atentar para o mesmo.
O filme é uma comédia romântica,chamada "Casa Comigo?".A obra conta a história de uma jovem que resolveu seguir uma antiga tradição irlandesa,e pedir seu namorado em casamento no dia 29 de fevereiro.Que era um dia onde as mulheres "poderiam" fazer o tal pedido.Entretanto,chegando no país,encontrou diversas dificuldades até conseguir chegar na cidade onde, seu até então namorado estava.Quem à ajudou a chegar no seu destino,mas claro,passando por certas confusões,foi um típico irlandês,dono de uma pensão.
Enfim...
Ela conseguiu chegar aonde queria e encontrou quem ela queria.Entretanto,ainda assim,depois de ter tudo o que desejava,percebeu que não era bem aquilo que ela precisava para encontrar a tão sonhada felicidade.
O decorrer do filme,é claro que deixarei por conta dos curiosos.O que quero mesmo tratar aqui,é a tamanha responsabilidade que assumimos quando decidimos confiar nossas vidas a alguém.Quando decidimos dar um passo tão importante, que é o tão temido/sonhado,casamento.
A personagem do filme, achou que tinha tudo para ser feliz ao lado de quem havia escolhido.Porém,enxergava seu atual namorado de forma superficial.Quando realmente resolveu obsrevá-lo,atentar para seus desejos,ambições e vontades,descobriu que ela,não estava tão incluída assim em seus planos.Foi aí então, que ela percebeu o que realmente valia a pena.
E história parecida pode ter acontecido,ou está acontecendo com muitos de nós.Estamos ao lado de uma pessoa que no fundo,mal conhecemos.Fantasiamos sua personalidade,tranformando no que sonhamos e esquecemos de enxergar a realidade de cada um.Muitas das vezes,estamos tão preocupados em encontrar nossos príncipes ou princesas, que não nos damos conta do quão simples é o verdadeiro amor.Da pureza que esse sentimento transparece.E é aí que nos casamos com pessoas muito bem sucedidas,mas que não nos despertam tal sentimento.O ser humano tem a estranha mania de idealizar o que ele não pode mudar.Fazendo com que assim,acreditemos na mentira que nos parece verdade,pro nosso bel prazer.
Ainda não passei pela experiência de um c-a-s-a-m-e-n-t-o,mas creio ser uma decisão extremamente importante.Penso que devemos nos unir a alguém com quem gostamos mesmo de conversar,pois com o passar do tempo,a conversa reinará,quase que absoluta em tal relação.Penso que devemos realmente acreditar no "até que a morte os separe",pois acredito que não se deve dar um passo desses,pensando no fim.Mas caso aconteça,agir com dignidade,cuidando pra não machucar o outro,pois mal ou bem,houve dedicação durante algum tempo.E,imagino que deva existir amizade,compreensão, tolerância e cumplcidade..Pois não consigo acreditar numa relação entre duas pessoas,onde impere o egoísmo e o individualismo.
Por fim...
Quando for pensar em tomar tal decisão,antes,observe bem cada detalhe.Pois com o passar do tempo,poderão fazer toda a diferença.


(Luana Martins)

domingo, 3 de outubro de 2010

Em Tempos de Decisão

Nós temos o voto para mudar.
Mas às vezes, o trocamos por qualquer coisa
que fira nossa dignidade,mas encha nossa barriga.
Nós temos o  cansaço em nossos ombos,
de um passado político de violências e fracassos,
e de um presente político desesperançoso.
E o futuro político?
Será o fruto da nossa atual acomodação.
Da nossa então,covardia.
Já que não posso lutar sozinha
contra o sistema,devo unir-me a ele?
Ignoro tal possibilidade.
Se a epidemia da corrução se espalhou,
não serei eu,mais uma a querer ajudar
na transmissão desse vírus.
A batalha é dura e muito longa,
e meu coração anda cansado.
Mas não o bastante para render-me
a tal processo de robotização.
Pois em junção com a mídia,o mal
do século é a alienação.
Então...
Protejam suas mentes do vazio
e não se tornem alvos fáceis
de uma corja absolutista.
Onde o único que detém o poder,
chama-se DINHEIRO!


(Luana Martins)