domingo, 28 de fevereiro de 2010

Reavalie-se

Medo.Você tem?
Quem diz não ter,fala sério?
Será mesmo possível um ser humano estar liberto de todo e qualquer medo?
Não sei...
Existem aqueles medos que são bem comuns,como o medo do escuro por exemplo.É engraçado esse medo.Por que afinal,estamos no mesmo lugar,a diferença é o dia ou a noite,se a luz está acesa ou apagada.Muitos mistérios envolvem o escuro.Uma simples cadeira vira um terrível monstro.
Medo de fantasmas também é bastante comum.Mas com esses,podemos elevar nosso pensamento à Deus.Isso pra quem acredita é claro.Porém, na verdade,creio que seja mesmo mais difícil lidar com os próprios fantasmas.Como assim?É,parece um tanto complicado falar sobre isso.Mas acredite,faz com que se sinta melhor.
Nós,seres humanos,somos muitas vezes, uma espécie de labirinto.E isso não serve somente para quem está a nossa volta,mas também para nós mesmos.
Quantos de nós já não se sentiu perdido em meio aos próprios sentimentos buscando por respostas?Respostas estas,que na verdade, a maioria sabe que só dentro de sí irá encontrar.Entretanto o ser humano costuma ter o estranho hábito de complicar as coisas, é de sua natureza.
E aí,acaba olhando mais para o que está a sua volta do que para o seu próprio coração.Procura a tal resposta num outro ser,num novo emprego,numa nova casa ou cidade.Mas nunca pensa em olhar para sí.
Nossos medos e inseguranças fazem parte das nossas experiências e do proveito que tiramos delas.Não é ruim ter medos ou inseguranças.Acho que servem para que pensemos e reavaliemos certas situações.O ruim é deixar que o dominem, que o deixe acuado.
Enfim...lidar com os próprios fantasmas,de fato é uma árdua tarefa para muitos.
E para quem esperava ao final deste texto uma espécie de conclusão,dica ou solução para o problema,sinto muito.Infelizmente ainda não as tenho.Venho tentando olhar para dentro  de mim para assim,conseguir também as minhas respostas.
Sempre que puder,faça você também uma visita ao seu próprio coração.E lembre-se que a beleza do mundo exterior,depende do quão belo se encontra o seu mundo interior.


(Luana.R. Martins)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Retorno...

Hoje,estou aqui para falar um pouco da distância.
Pra ser mais exata, a minha distância do blog.Uma coisa que criei para me expressar,expor meus sentimentos,compartilhar com quem também gosta alguns textos,poemas,pensamentos.
Pois é...às vezes,acabamos nos distanciando de pessoas que gostamos,seja qual for o motivo.
Enfim...isso também acontece com coisas que gostamos.
Vários fatores me levaram a dar esse tempo do blog e até mesmo da escrita.
Escrever,que é uma coisa que venho fazendo há tempos.Uma coisa que gosto de verdade.
Mas, mesmo assim,não consigo ficar tanto tempo longe da escrita.Sinto falta de coração.Quando as palavras começam a surgir em minha mente e vão se misturando,vai acontecendo uma enorme confusão de ideias,eu sinto que devo por pra fora de algum jeito.E o jeito que melhor sei,é esse.
Nem ao menos tenho certeza se lerão o que estou digitando.Se uma pessoa depositará um minuto da sua atenção.Se dez pessoas farão isso.Mas,se ao menos uma pessoa fizer,tudo bem.Saber que alguém lê o que escrevo é muito importante pra mim.E se ainda assim,se ninguém fizer,ao menos deixei esse turbilhão de palavras por aqui.
Acho que nesse meio tempo pude refletir bastante, e cheguei a seguinte conclusão: estar perto daquilo que gosta,fazer o que gosta,de certa forma te aproxima de você mesmo.Parece mentira,mas podemos nos afastar de nós mesmos.Seja pela falta de tempo,de percepção seja pelo rumo que sua vida está tomando.Enfim...o fato é que uma hora acabamos acordando.E pode ter certeza que se olhar no espelho e perguntar: em que momento me deixei pra trás? Ou,o que realmente estou fazendo por mim?Podem trazer um enorme desconforto,desânio.Aquela sensação de ter deixado as coisas acontecerem e ter ficado apenas assistindo.
Imagino que estou numa etapa da  vida,onde preciso tomar decisões importantes,onde preciso agir e principalmente,estou em fase de mudanças.E dessas,naturalmente não podemos fugir já que estamos sujeitos a isso todo o tempo.O  que difere uns dos outros,é o modo como se conuz tal mudança.


(Luana R. Martins)