segunda-feira, 24 de maio de 2010

Avesso de sí mesmo

Sabe quando você procura se achar,olhando pra trás, tentando entender onde se perdeu?
Pois é...aposto que quase todo mundo já passou por esse momento,ou está passando.
É um momento bem SEU,onde no fundo, sabe que aquilo que procura,só você pode realmente encontrar.Enxergar com seus próprios olhos,seguir o caminho que você mesmo escolheu,se deparar com as tais verdades.Verdades estas que doem,sejamos francos,mas,sabemos que é bem melhor sofrer com a verdade,do que se iludir com a mentira.
É fato que machuca bastante trilhar uma estrada achando estar fazendo a coisa certa,e de repente BUM!Você precisa voltar todo o caminho e começar de novo,porque percebeu que o caminho anterior,a nada levaria ou,levaria á algum lugar que talvez não fosse o melhor.Antes tarde do que nunca!
Às vezes,estamos tão perdidos,que deixamos de ser nós mesmos,sendo assim,alguém que você mesmo só passa a conhecer,quando se dá conta que é ele(o tal alguém).
E por que ser esse outro alguém faz doer tanto?Por que é nessa fase que nos tornamos altamente permissivos.Deixando que as coisas aconteçam,e ficamos apenas na platéia,assistindo.E o espetáculo não é nada bom.
Então,volto ao ponto: colocar os pés no chão,se deparar com a verdade,dói,sem brincadeira,dói mesmo.Entretanto,ainda sim,é a melhor forma de se começar uma mudança.Mudar realmente dá um certo trabalho,por que tudo o que é novo,assusta.Mas,numa situação dessas,pra quem se pergunta: mudar pra quê?Eu pergunto:Você,ainda é você?


(Luana Martins)

domingo, 9 de maio de 2010

Tempestade(Poema)

Hoje choveu.
Mas acho que você não viu.
O céu escureceu.
Tudo indica que você partiu.
Aqui,até ventou.
E o que esse vento levou?
Você pra longe.
Longe dos meu hábito,do meu tato.
Quando o amor consome e
em seguida some,
de que adianta perguntar?
Nada fará o tempo voltar.
Abro a porta,mas não saio.
Janelas fechadas nessa manhã de maio.

(Luana Martins)