segunda-feira, 23 de maio de 2011

Eu,passarinho

Pássaro preso.
Eu o vi se lamentar.
Choro calado,sussurro amargurado.
Pássaro com asas e sem voar.
Pássaro ferido de tanto tentar.
Tentava fugir, desesperadamente
queria escapar.
Pássaro triste de doce olhar.
De olhar inibido e riso contido,
permitiu sua natureza calar.
Pássaro na gaiola,
via uma brecha,tentava sair.
Era inútil.
Portas fechadas e janela vigiada,
vigiada por aquele que o queria impedir.
Pássaro domesticado, já cego e fraco,
não sabia mais o que fazer.
Sua liberdade.Um preço a pagar.
Um tempo a correr,um ciclo a passar.


(Luana Martins)

4 comentários:

João Bosco JR disse...

WONDERFULL! Lindo o poema/musica/texto, tu poderia dar uma dessas letras para um cantor de sucesso lua, essa do pássaro pode ter sentidos diferentes dependendo do ponto de vista de quem lê. Você consegui isto surpreendentemente. meus parabéns, nunca deixe de escrever, eu te peço isto, sempre que lembro de ti eu venho no teu blog e rapidamente mato a saudade, pq grande parte do que tu eh vc o que está sentindo vc consegue transparecer de forma primorosa em palavras. Meus parabéns, de coração! Já leu a arte da guerra? Se não leu vou te mandar um trechinho
"Há momentos em que a maior sabedoria é parecer não saber nada" Bjos JR.

Rita Medeiros disse...

EM QUE TEMPO ESTARÁ ESTE PÁSSARO? NO PASSADO OU NO PRESENTE? LINDÍSSIMO! TE AMO! BJS

Betty disse...

Conheces a fábula da águia e da galinha? Um dia, a águia aprisionada há de despertar! Acredite e lute para isto, sempre que se perceber em gaiolas que impeçam a sua necessidade de voar.

Anônimo disse...
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