Eu quis escrever.
Mas a inspiração não me acompanhou.
E eu que sempre faço da dor poesia,
percebi que desta vez não havia
nada pra se transformar.
De tão acostumado a ficar só,
meu coração já não vê a ausência
daquele que vinha ausente.
Foi tudo isso!
Em pouco tempo,nada disso.
Mas o que se há de fazer quando o chão
torna-se um leito confortável?
Pois às vezes nos acotumamos áquilo que imaginamos merecer.
Aos poucos,saem as palavras.
Mas já não é dor transformada.
E sim,certeza adquirida.
Certeza de que não termina aqui a caminhada.
Ainda há muitos céus pra se chegar.
E quanto mais forte vai ficando o luar,
mais certeza a Lua tem de que seu brilho
não pode por muito tempo se apagar.
(Lua Martins)
sábado, 17 de setembro de 2011
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2 comentários:
Que brilhe a Lua! Sem seu brilho não podemos viver! O brilho da Lua tem muito ainda pra brilhar! O céu te espera! Brilhe Lua!
Lindo e tocante Luana. Beijo, poetisa.
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