Hoje choveu.
Mas acho que você não viu.
O céu escureceu.
Tudo indica que você partiu.
Aqui,até ventou.
E o que esse vento levou?
Você pra longe.
Longe dos meu hábito,do meu tato.
Quando o amor consome e
em seguida some,
de que adianta perguntar?
Nada fará o tempo voltar.
Abro a porta,mas não saio.
Janelas fechadas nessa manhã de maio.
(Luana Martins)
domingo, 9 de maio de 2010
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